sábado, 29 de janeiro de 2011

Teatro Gloria

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Teatro Glória


Talvez seja melhor ser como as pedras, como os montes, como o mar, estáticos e cegos ao ritmo curto das horas, dos meses, dos anos. Deixar ser, paralisado, acompanhar ao movimento perpetuo dos séculos, lentos, imóveis em sua intimidade. Deixando estar para atentar, ao acordar acionar o relembrar involuntário, como Proust, diante da “ mesma sineta que ainda repercutia em mim “, e assim tivesse que me recolher, incorporar o tempo, colocar entre ela e o dado presente, “ todo o passado, que eu não supunha carregar, a desenrolar-se indefinidamente”.


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