sábado, 18 de janeiro de 2014

Do mal artificial1


Diante das catástrofes, naturais ou frutos das ma'quinas, diante do imprevisto e do inominável, na presença da impotência humana frente os mais destrutivos eventos, nos perguntamos de quem e’ a culpa, qual o responsável, quais as origens de tanta dor e desespero.

Na ausência divina, inventamos um mal, que instrui o fogo, que alimenta as aguas, que sopra os turbilhões de ventos e tempestades, que estimula as desgraças anunciadas e nunca antecipadas, um mal que não e' natural. 
Se não podemos lançar esta responsabilidade na natureza, insensível nas suas leis e determinações, se Deus permanece uma promessa, buscamos as causas nos homens, nas suas ganâncias e  imprevidências, nos seus pecados que ocasionam estes sofrimentos.

Homens e mulheres, em bando, são então indicados `a punição por suas ações irresponsáveis e imorais, expostos `a dura e pu'blica execração por seus crimes, julgados e condenados de antemão `as provas e circunstâncias.
Porque precisamos do mal para explicar as coisas do mundo?

23.12.2013
13.02.2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário