terça-feira, 17 de dezembro de 2019

ainda contenho seguidores no blog paralisado, aguardando uma boa nova, natal, um alvo voar da pomba desperta.
voltarei a tempo

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Eles


As aranhas me ocupam o estômago,
zumbem incessantemente no ouvido esquerdo,
surdo, implantam a marca do ódio, da raiva, da intolerância.
A cidade machuca. Profundamente,
deixo escapar o gosto de fel e desgosto.
Como entender?

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Guarda



Há um exercício de esquecimento permanente na maneira que as coisas vão se acabando lentamente, se desmanchando ponto a ponto nas cidades, em Vitória, deixando em pó e areia os objetos, as casas e os acontecimentos, que ao menor sopro do vento se dissolvem no ar e na maresia junto ao canal do porto.

A cidade, entretanto, não revela seu passado, mas ele esta' ali, como as linhas da mão: escrito nas esquinas das ruas, .., cada segmento, por sua vez, marcado com arranhões, entalhes, ornamentos.
Italo Calvino

Como reconhecer e registrar, revelar o que esta perto, escrito logo ali, mas também o que se dissolve na areia?


setembro 2015

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

domingo, 1 de março de 2015

tigres

Escasseiam as palavras,
nos tentos e das promessas
sobram retalhos,
os tigres, sorrateiramente,
se deslocam pela cidade.