Capixabas
Seremos tão pouco diferentes, a apresentar aos viajantes insuficientes e repetidas paisagens, vazias de novidades e surpresas,
Somos tao iguais, repetindo a exaustão semelhantes identidades, sem singularidades, sem particulares situações a surpreender nossos vizinhos?
Seremos tão pouco diferentes, a apresentar aos viajantes insuficientes e repetidas paisagens, vazias de novidades e surpresas,
Somos tao iguais, repetindo a exaustão semelhantes identidades, sem singularidades, sem particulares situações a surpreender nossos vizinhos?
Ou talvez,
neste jeito calado de ser, feito de barrocas metáforas e vidas incompletas, mal nos
reconhecemos como únicos e aos outros, tão diversos, não abrimos
nenhuma porta ao encontro e ao conflito casual ?
Afinal
somos tão pouco iguais ou tão pouco diferentes, que para ninguém interessa este local ?
E o que tem
a ver a escolha do território, seus limites, seus recintos, a história e seus eventos
registrados em edifícios e ladeiras, com este modo de ser ?
Estarão
selados, indeléveis em suas faces, marcados em seus pisos, estes nossos desígnios
naturais ?