as ruínas ocupam os vazios e suas fachadas esgarçadas contra o céu esvaziam o sentido das estreitas ruas da capital,
como as janelas, deixando passar
a escuridão dos interiores desocupados,
deixando escapar
como as janelas, deixando passar
a escuridão dos interiores desocupados,
deixando escapar
os riscos deixados nas paredes,
as tintas descoradas pelas chuvas e pelo sol,
as tintas descoradas pelas chuvas e pelo sol,
as estatuas sem nome, em bronze e mármore.
quem quer guardar sem limite as memórias de outros,
guarda sem fins e objetivos
a tradição emprestada, dos vitoriosos, dos vencedores, dos donos do papel e dos lugares,
guarda sem fins e objetivos
a tradição emprestada, dos vitoriosos, dos vencedores, dos donos do papel e dos lugares,
sem fazer o futuro.